II Encontro de Juventude da NCST-MA



Neste sábado, 24 de novembro no auditório da casa do trabalhador ocorreu o segundo encontro da juventude trabalhadora. Realizado pela NCST-MA NOVA CENTRAL SINDICAL TRABALHISTA DO MARANHÃO.
Foram levantados temas importantíssimos a respeito da juventude e trabalho. 

O evento teve como objetivo, conscientizar e desenvolver políticas públicas de acordo com a necessidade da juventude trabalhadora, sendo assim, discutindo ideias com lideranças importantes como a União Nacional dos Estudantes, a Secretaria de Juventude do Estado e Organizações de Juventude. 

Não há como discutir emprego sem qualificação profissional. De maneira alguma o estado do maranhão vai se desenvolver somente com subempregos, pois é necessário uma formação melhor principalmente para a juventude onde se concentra em maior parte dos setores de trabalho do estado. 

Com a presença da Secretaria de Juventude - SEJUV-MA na pessoa do Sr. Hyago Andrade e Welington Gouvea, onde foram discutidas e propostas políticas públicas voltadas para a juventude com relação á trabalho e qualificação profissional. 

O então secretário adjunto de juventude, Hyago Andrade levantou pautas do governo do estado bem conhecidas como o programa primeiro emprego, desenvolvido pelo governo Roseana onde segundo Hyago Andrade os jovens maranhenses recebiam a oportunidade de ter o seu primeiro contato com o emprego. No entanto, logo rebatido por Lucio Bonavigo Diretor da UJS-MA onde esclareceu que na verdade o programa primeiro emprego somente oferecia 90 dias em um tipo de estágio em um sub emprego de supermercados, serviços gerais e etc. 


Pra acrescentar, Lucio enfatizou que seria muito mais proveitoso investir na formação do jovem desde o ensino médio, mesmo tendo em vista a precarização do ensino público estadual que não oferece um curso de capacitação e nem cumpre o seu papel de preparar o estudante para ingressar numa universidade, do que oferecer sub empregos como forma de estágio para a juventude. 

Os dados apontaram que somente 33% dos jovens que ingressaram no programa primeiro emprego conseguiram permanecer por mais de 90 dias no “sub emprego” oferecido. 

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